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terça-feira, 5 de abril de 2011

FAZZZ TEMPO, MAS COMO DOI AINDA ESTES FATOS!


Zoológico suspende visitas após mortes de animais em Goiânia 20 de julho de 2009 • Márcio Leijoto Direto de Goiânia A direção do zoológico de Goiânia decidiu - em pleno mês de férias - suspender por tempo indeterminado as visitas ao local a partir desta terça-feira, após reunião com técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis em Goiás (Ibama-GO). A intenção é averiguar o estado de saúde dos mais de 600 animais existentes no plantel do parque e acabar com os supostos boatos que surgiram após a morte de sete dos exemplares desde o começo do ano. A administração do zoo estipulou um prazo de 30 a 45 dias para os exames nos animais, mas o Ibama acredita que esse prazo seja maior, devido ao grande número de animais a serem examinados. "É claro que não serão todos os 600, em alguns recintos o zoológico poderá fazer exames por amostragem, mas isso leva tempo", disse o responsável pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres do Ibama-GO, Léo Caetano. Ainda segundo ele, algumas pessoas procuraram o órgão para se queixarem das mortes e pedir uma investigação sobre como os bichos estão sendo tratados no local. "Não achamos nenhum indício de maus-tratos ou de alimentação inadequada. E os laudos apresentados não indicaram nenhuma irregularidade por parte do tratamento que eles recebiam no zoológico. Então o Ibama e o zoológico decidiram por uma averiguação nos outros animais até como uma forma de tentar prevenir novas mortes e acabar com novos boatos", disse Caetano. O diretor do zoológico, Raphael Cupertino, admite que a decisão de suspender as visitas no mês de férias é ruim para os visitantes, já que estamos em um período de férias escolares, mas diz que, para os animais, é o melhor momento. "Os meses de férias são os mais estressantes para os animais. É também o período que o parque é mais degradado, com o acúmulo de lixo nos recintos. Só para ter uma idéia, no último domingo mais de 4 mil pessoas nos visitaram. Então agora vamos examinar os animais e dar uma revitalizada nos recintos dos animais", disse Cupertino. Desde janeiro, morreram no zôo um leão, uma onça-pintada, dois hipopótamos, um tamanduá, uma girafa e um jacaré-açú. Este último morreu na manhã de domingo. "Não dá para dizer que existe algo ligando estas mortes. O jacaré, por exemplo, encontraram um anzol no estômago dele, que foi parar ali antes de ele chegar no parque", disse Caetano. O animal havia sido capturados por pescadores em uma represa de Itapaci (GO) e depois resgatado pelo Ibama. Em junho, uma girafa apreendida em um circo morreu devido a um choque hipovolêmico causado a partir de uma anemia crônica. "O leão teve um tumor no fígado, um hipopótamo sofreu uma infecção generalizada e assim foram as outras mortes, não estão relacionados", disse Caetano. A onça-pintada morreu durante uma anestesia feita durante um exame de rotina, o tamanduá também morreu devido um tumor e o segundo hipopótamo parou de se alimentar após a morte do primeiro. "O que agrava a situação é que são todos animais selvagens, que não podem demonstrar que estão doentes por uma questão de sobrevivência. Então quando aparece algum sintoma visível, é porque estão morrendo. Por isso os exames", explicou Cupertino. Os exames de sangue e de fezes devem ser feitos pela Universidade Federal de Goiás (UFG). "Se houver necessidade, faremos outros, como raio X", disse o diretor do Zôo. Criado em 1946, o zoológico é uma das principais opções de lazer em Goiânia. Em uma semana movimentada, chega a receber mais de 11 mil visitantes. Ocupa uma área de 285 mil m² no Setor Oeste, área nobre da capital. Em seu interior há nascentes de cinco córregos.


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